No conflito com as forças do mal a oração é essencial!

A APEC é uma aliança de cristãos dedicados à tarefa de ganhar meninos e meninas para Cristo.

Estatísticas demonstram que 85% dos atuais cristãos professam ter recebido a Cristo como seu Salvador pessoal antes dos 15 anos de idade. Isto significa que após os 15 anos, será muito mais difícil para uma pessoa ser conduzida a Cristo. A evangelização das crianças exige dedicação, investimento, urgência, visão e incessante oração.

Em Efésios 6:10-20, há um ensino muito claro sobre o fato que, ao receber a Jesus Cristo como Seu Senhor e Salvador, em vez de acabarem os problemas e as dificuldades, acontece exatamente o contrário e o cristão entra diretamente no conflito e combate contra o diabo e “os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes”.

O texto tem o propósito de instruir quanto a maneira de enfrentar esta guerra e alcançar a devida vitória. Há uma armadura, a armadura de Deus, que precisa ser tomada completamente, e que inclui seis peças bem distintas:

1. a verdade – como um cinturão

2. a justiça – como uma couraça

3. o evangelho da paz – como o calçado

4. a fé – como um escudo

5. a salvação – como um capacete

6. a palavra de Deus – como uma espada.

No versículo 18, completando o parágrafo, o apóstolo Paulo recomenda: “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito…” A oração não é uma peça da armadura. É algo que precisa acompanhar cada peça desta Armadura de Deus e que demonstra que o cristão está em intima comunhão com o Senhor. A não ser que haja esta intima comunhão com o Senhor, é impossível experimentar a força, o poder e a vitória.

Neste conflito com as forças do mal, a oração é essencial.

A verdade, a justiça, o evangelho da paz, a fé, a salvação e a palavra de Deus, estas seis peças da Armadura, apontam para uma vida alicerçada na doutrina bíblica correta e isto é alicerce sólido para a vida cristã. Há necessidade cada vez maior de se firmar na doutrina; no entanto, se não houver uma atitude prática de viver em comunhão com o Senhor, demonstrada por uma vida de oração (toda oração e súplica), “orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos”, esta Armadura de nada valerá.

É possível uma pessoa conhecer bem toda a teologia e não acreditar na oração? E não praticar a oração? E não perceber a necessidade de “orar em todo tempo no Espírito”? Infelizmente, sim!

A oração é a prova de uma atitude de dependência total do Senhor e do desejo de manter comunhão íntima com Ele. Uma das marcas deixadas pelo Senhor Jesus e que é um real exemplo para que andemos nos seus passos (1 Pedro 2:21), é a sua atitude contínua de oração. Os discípulos impressionaram-se com o fato de Jesus passar a noite inteira em oração, ou de levantar de madrugada para orar, ou de orar em todo o tempo. “De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um de seus discípulos lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar” (Lucas 11:1).

Qual o lugar da oração em nossa vida? Que papel a oração desempenha em nossas vidas e até que ponto ela é essencial para nós? Quanto tempo passamos em oração? Dedicamo-nos à oração com prazer? Oramos a sós? Oramos em público? Oramos com palavras? Oramos no pensamento, no coração? Adoramos? Louvamos? Intercedemos? Agradecemos? Suplicamos? Oramos de pé? De joelhos? Em qualquer posição? Oramos no Espírito?

Não se trata de fazer uma oração com palavras bonitas e certas e nem de adotar uma certa postura e tom, mas de deixar que o Espírito Santo conduza a oração, criando-a dentro de nós e nos capacitando para elevá-la a Deus, “porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos” (Romanos 8:26,27).

O Espírito Santo dá vida à oração. Ele nos conduz a orar sem cessar, em todo tempo, com toda oração e súplica e vigiando, sem negligência, com todo empenho. Ele nos ensina a ser perseverantes, tendo em mente o propósito do Senhor Jesus ao contar a história do juiz iníquo: “Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer” (Lucas 18:1).

Sim, “a nossa luta não é contra a carne e o sangue e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes”. É urgente cumprir a recomendação da Palavra de Deus: “Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder”. Só há uma forma de fazer isto: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo” e “Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos”.

Que o seu ministério seja completamente envolvido por uma vida de oração.

Por: Gilberto Celeti – Superintendente Nacional da APEC

Fonte: APEC

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