Ouro, incenso e mirra

“Ao entrarem na casa, viram o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram. Então abriram os seus tesouros e lhe deram presentes: ouro, incenso e mirra.” (Mateus 2.11).

Neste fim de ano é bom olharmos para o futuro com esperança e fé. É assim que todo servo do Altíssimo deve encarar os desafios, que com certeza serão muitos. Fraquejar e alimentar derrotas, jamais. Mas, levantar a fronte e caminhar firme, sempre, como Paulo em 2 Coríntios 2.14 (a) “Mas graças a Deus, que sempre nos conduz vitoriosamente em Cristo…”.

Por outro lado, é momento de olharmos para trás e agradecer por todas as coisas maravilhosas que temos recebido do Senhor. Por mais difícil que tenha sido este ano, até mesmo com despedidas definitivas, ainda assim, 1 Tessalonicenses 5.18 deve ser concreto em nossas vidas: ” Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.”.

Mas falando em passado, não foram maravilhosos os presentes que os amigos de Jesus doaram a Ele em adoração? Com certeza nos leva a refletir: O que temos dado ao Senhor, em resposta ao Seu infinito amor? O que temos oferecido é o melhor da nossa parte? Se tivermos que repetir os presentes dos Astrônomos do oriente, o que significam?

Penso que o ouro é a Palavra de Deus. Ela é lâmpada, luz, pão, leite, mel, fogo, martelo, espada… Ela nos tira de qualquer caos e nos mostra sempre o céu aberto. Há outra riqueza maior? Enquanto muitos farão planos ousadíssimos na área financeira, e com isto perderão noites de sono, nós poderemos enriquecer descansadamente nas promessas do Senhor.

E o incenso? Bem, incenso é a oração. Como Sacerdotes Santos de Deus devemos ofertá-Lo continuamente nossos pedidos. Quando oramos, damos-Lhe o direito legal de agir em todas as esferas solicitadas. Quanto maior for a quantidade de incenso ofertada, maior será a quantidade de vitórias alcançadas.

E a oferta da mirra? Mirra sem dúvida chama-se adoração. Assim como a mirra só é alcançada pela trituração, a essência da adoração só acontece após um profundo quebrantamento interior. Quando o orgulho e a vaidade interior desaparece e ocorre o revestimento do manto da humildade, é possível ofertar mirra a Jesus.

É demais ser norteado pela Bíblia, orar e adorar? E o calvário e o sepulcro vazio, não são porventura os presentes eternos do Pai?

Que 2015 seja a “era” do ouro, do incenso e da mirra.

Por: Pr. Elias Ferreira Alves

Fonte: Sou da Promessa

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