Seja quem Deus o chamou para ser

“O chefe dos oficiais deu-lhes novos nomes: a Daniel deu o nome de Beltessazar; a Hananias, Sadraque; a Misael, Mesaque; e a Azarias, Abede-Nego”. Daniel 1:7

Ao olharmos para este relato, vemos quatro caras bacanas que estavam à frente de seu tempo. O texto de Dn 1.4 mostra o motivo pelo qual eles foram escolhidos pelo chefe dos eunucos: eles tinham boa aparência, eram inteligentes, além de possuírem boa formação e potencial para cargos de liderança no governo.

A vaga de emprego tinha uma exigência muito grande e ao que parece, eles estavam aptos para ocupá-la. Podemos até pensar que eles “saíram no lucro”! Afinal de contas, os quatro jovens eram refugiados de um lugar que fora destruído, acabaram de chegar à Babilônia e já foram contratados para trabalhar no governo deste lugar. Que oportunidade!

No entanto, junto com as oportunidades vêm os desafios! Nabucodonosor queria que estes jovens se tornassem babilônicos em seus costumes de alimentação, fé, práticas, convicções, etc. Quando lemos sobre Daniel e seus amigos à disposição do rei, observamos que a primeira medida do rei é trocar-lhes os nomes e consequentemente, o significado. Parece só uma bobagem, não é mesmo? Mas não é!

De alguma forma, a tentativa do rei consistia em desfigurar a fé de Daniel e de seus amigos. O confronto poderia levá-los a viver como se nunca tivessem vivenciado uma fé diferente. É uma pressão muito grande, a oportunidade é boa, mas vai desagradar a Deus. Estes jovens (que foram gente como a gente) estavam inseridos em uma cultura (fé) diferente, porém nunca se deixaram envolver por ela. Tiveram a coragem de dizer não para as iguarias do rei. Sabe o que é isso? É olhar um delicioso hambúrguer e dizer: “obrigado, mas eu temo os princípios do meu Deus”. É também olhar para aquela vaga de emprego “perfeita” e dizer: “obrigado, mas a minha fé não é negociável”. O coração de Daniel e de seus amigos israelitas era avivado; eles eram jovens cheios do Espirito e isto podia ser observado através de suas atitudes diante de uma cultura diferente.

O exemplo destes jovens demonstra para todos nós que precisamos ser a diferença! D.L Moddy disse: “O lugar do navio é no mar, mas Deus que ajude o navio se o mar entrar dentro dele”. O lugar daqueles jovens naquele momento era o cativeiro babilônico, mas, pobres desses jovens se a Babilônia vivesse neles.

Neste momento em que vivemos, o nosso grande desafio é o de sermos uma geração diferente, avivada pela palavra de Deus e que não se deixa envolver pelas delícias do mundo. Seja quem Deus o chamou para ser e não quem o mundo e a sua cultura desejam chamá-lo. Seja um Daniel desta geração! Deixe que o Senhor seja o seu Justo Juiz.

Por: Pr. Roberson Zanutti

Fonte: Sou da Promessa

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