Siga-Me

Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz, e siga-me (Lc 9:23 – grifo nosso).

Você já assistiu um casamento? Lembra daquela parte onde o pastor pergunta “Você promete amá-lo, na saúde e na doença, na adversidade e na prosperidade, até que a morte os separe?”. O que se espera como resposta? Sim! Quando duas pessoas se casam, elas automaticamente firmam um sério compromisso de unirem-se para o resto de suas vidas. Isso significa que uma acompanhará a outra e, ambos se ajudarão em todos os momentos da vida, sejam estes bons ou ruins. Esta cena dá-nos uma ideia do que Jesus esperava quando ele disse: “Siga-me”. É exatamente isso que Jesus nos convida a fazer junto a ele: estabelecer um sério compromisso. Muito mais do que ter o nome dele estampado em nossa camisa, pintado nas paredes da nossa casa ou cunhado na capa da nossa agenda, devemos segui-lo de todo o nosso coração e amá-lo acima de tudo!

Aqueles que se dispuseram a abandonar seus próprios interesses, e a sofrer afrontas e perseguições por causa de Jesus, agora são convidados: sigam-me. Na língua original temos akoloytheito – seguir alguém, acompanhar alguém, acompanhar pessoalmente alguém. Siga-me é o caminho que nos cabe percorrer, é andar a cada instante o caminho traçado por Cristo e em cada passo seguir as pegadas dele. Quem o segue está comprometido em obedecer a sua vontade.

Seguir a Cristo é fazer o que Ele faria em nosso lugar. É amar o que Ele ama e aborrecer o que Ele aborrece. É viver a vida na sua perspectiva. Durante todos os nossos dias teremos de escolher entre nós e Jesus, entre a nossa solução e a solução de Jesus, entre o nosso projeto e o projeto de Jesus.

Seguir é o convite para caminhar ao lado dele “no” e “rumo” ao seu reino.  Você está disposto mesmo a seguir Jesus neste caminho? Saiba de uma coisa: não será fácil. Mas quem disse que seria? Jesus nunca mentiu. Termino com três verdades à luz das palavras de Jesus em Lucas 9:57-62:

1. O convite de Jesus não é um convite para a fama, vs. 57-58. “O Filho do Homem” não tinha paradeiro. Ele não nos chamou para a glória.

2. O Convite de Jesus não é um convite para amanhã, vs. 59-60. “Sepultar o pai” é um pedido para ficar na casa do pai até ele morrer, para só depois segui-lo. Não existe a possibilidade de deixar para decidir outro dia.

3. O Convite de Jesus não é um convite impessoal, vs. 61-62. “Despedir dos familiares” tem o sentido de “pedir permissão” para os mesmos. Jesus disse que isto é impossível! Outra pessoa não pode decidir por você.

Siga-o!

Fonte: FUMAP

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