Você daria ao seu cônjuge as senhas do seu smartphone e das suas redes sociais?

Se você pensa que não compartilhar sua senha é privacidade, reveja seus conceitos. O casamento não permite segredos e esconderijos

Sem sombra de dúvida o advento da grande rede em muito contribuiu para o desenvolvimento e aprofundamento das relações humanas, isso sem falar é claro na disseminação do Evangelho que ganhou proporções gigantescas. E as chamadas redes sociais? Pois é, mídias como o Facebook, Twitter, Instagram e WhatsApp em muito têm colaborado para a formação de novas amizades.

Ora, ninguém discute os benefícios da Internet, até porque devido a ela, pessoas das mais variadas culturas têm tido acesso à informação. Todavia, também é inquestionável o fato de que com a multiplicação dos que vivem no chamado “mundo virtual”, aumentaram também a intolerância, o desrespeito e o ódio entre as pessoas, principalmente através das chamadas “redes sociais”.

Ademais, para nossa tristeza, o acesso às redes sociais contribuiu, em parte, para o aumento de conexões erradas resultando, por exemplo, em adultério.

Diante disso exposto, pergunto: Você permitiria que seu cônjuge tivesse acesso à sua internet, ou suas redes sociais? Você concederia à sua esposa (ou ao esposo) as senhas do seu smartphone, WhatsApp ou demais redes sociais?

Se você respondeu negativamente a uma dessas perguntas, penso que precise rever os seus conceitos; mesmo porque, o casamento não permite segredos e esconderijos.

Ora, eu sei que privacidade é importante, e vamos combinar uma coisa, eu não estou querendo defender o patrulhamento alheio, longe disso! Na verdade, o meu questionamento se dá àqueles que deliberadamente escondem suas senhas, com medo, talvez, de que seu cônjuge descubra alguma coisa, foto ou contato comprometedor.

Para concluir, vale a pena lembrar que a base de toda relação amorosa e harmônica precisa ser a confiança, e que seguindo essa premissa, a vida de um casal deve ser uma espécie de livro aberto, o que inclui, a liberdade de acesso, por parte do cônjuge, à sua internet, às suas redes sociais e ao seu WhatsApp.

Os que fazem isso, além de desenvolverem um relacionamento transparente, protegem a relação impedindo contatos, fotos e imagens que não glorificam a Deus.

Fonte: Renato Vargens

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