Escolhas

I Coríntios 10.23 “Alguns dizem assim: Podemos fazer tudo o que queremos. Sim, mas nem tudo é bom. Podemos fazer tudo o que queremos, mas nem tudo é útil”.

Antes de ter um encontro verdadeiro com Cristo, vivi um conflito sério. Achava que se começasse a freqüentar uma igreja evangélica perderia minha liberdade. Como estava enganada! Primeiro que o conceito de liberdade é relativo. Depois se olharmos para a Bíblia encontraremos uma verdade absoluta “Então Jesus disse para os que creram nele: Se vocês continuarem a obedecer aos meus ensinamentos, serão de fato, meus discípulos e conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” (João 8.31-32). Em um sentido profundo, essa verdade aparece totalmente no próprio Jesus. Num sentido mais amplo sem verdade não há libertação, nem de vícios, nem de pecados, nem de problemas de relacionamento. Isso vale especialmente para a verdade sobre nossos próprios defeitos e pecados. Quando conhecemos Jesus e passamos a ter um relacionamento íntimo com Ele muito do que fazíamos antes deixamos de fazer. Muito do que pensávamos antes deixamos de pensar. O mais interessante é que não nos tornamos prisioneiros e sim livres. Verdadeiramente. Absolutamente livres.

Aprendemos que nossa liberdade é única e verdadeiramente definida por Cristo. Uma vez que ele a deu a nós como presente, não há pessoa melhor para nos dizer como usá-la. Ele pode nos pedir para utilizá-la de maneiras surpreendentes. Essas ações podem não parecer liberdade quando implicam dizer não a nossos desejos e sim à vontade de Cristo para nós. Alguns dos maiores momentos de liberdade que temos acontecem quando optamos por exercer ou não nossa liberdade a fim de ajudar outra pessoa. Somente Cristo pode nos libertar das seduções do status, do materialismo e da pressão dos colegas. Só quando ele nos liberta, estamos de fato livres. Nossas ações devem servir para edificar a igreja e glorificar o Pai. Muitos de nós pode não entender com exatidão o conceito de liberdade. Então usam a graça como uma desculpa para o pecado. Acham que podem pecar à vontade, pois que nosso Pai é misericordioso e a tudo perdoa. “Meus filhinhos, escrevo isso a vocês para que não pequem” (I João 2.1ª). João recomenda que deixemos o pecado para trás, pois não compactua com ele. Quando sabemos que Jesus veio para salvar pecadores podemos achar que isso é incentivo para pecarmos. João deixa claro que esse não é o caso: o pecado continua sendo ruim, jamais será desejável. Já somos todos tristemente pecadores e por isso provocamos a morte de Jesus. “Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne, ao contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor” (Gálatas 5.13). Escolha ser livre em Cristo ou ser escravo de satanás!

A graça seja com todos. Amém!

Antônia Vieira de Lima Oliveira 1ª Igreja Adventista da Promessa em Votuporanga

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