Faça um jejum!

“Nunca deixava o templo: adorava a Deus jejuando e orando dia e noite. ” – Lc 2.37 (b)

 O jejum tem sido uma prática pouco comum em nossos dias. A razão principal é porque não existe uma ordem clara quanto a isto, mas tão somente exemplos que nos fazem atentar para esta maravilhosa “disciplina bíblica”. Jesus fala da espontaneidade que fariam Seus discípulos jejuarem: “Jesus respondeu: “Como podem os convidados do noivo ficar de luto enquanto o noivo está com eles? Virão dias quando o noivo lhes será tirado; então jejuarão. ” – Mt 9.15. Assim, o jejum deve ser algo espontâneo e não imposto, leve e não de forma religiosa, como praticavam os Fariseus.

Os exemplos bíblicos deixam claro que o jejum é altamente recomendável. O texto acima de Lucas fala de Ana, uma serva que passava muito tempo em jejum, aliando a isto, adoração e oração. E como resultado de sua devoção pôde ver e falar de Jesus no dia de Sua dedicação no templo. E com a mesma disposição de Ana podemos citar alguns como Moisés (Ex 34.28), Davi (2 Sm 12.16), Elias (1 Rs 19.8), Ester (Et 4.16), Neemias (Ne 1.4), Daniel (Dn 9.3), Paulo (2 Co 11.27) e como não poderia faltar, o exemplo supremo de Jesus, O Filho de Deus (Mt 4.1-11). Cabe salientar que os jejuns de Moisés, Elias e Jesus foram sobrenaturais.

O jejum nada mais é que um propósito, um voto, de ficarmos abstinentes principalmente de alimentação por um período de tempo. Pode ser um dia inteiro, 24 horas, mais ou menos. Isto depende das circunstâncias ou da capacidade física.

Quantas curas, libertações e vitórias podemos ler na Palavra de Deus e testemunhar ainda hoje, de jejuns individuais ou coletivos em nossas igrejas!!!

Ainda sobre o jejum podemos dizer que pode ser feito:

Individualmente e de forma discreta – Mt 6.16-18.

Coletivamente – Igreja de Antioquia – At 13.1-3.

Absoluto, sem água e alimento – 1 Rs 19.8.

Parcial como o de Daniel e seus amigos – Dn 1.12-15.

Por libertação de problemas espirituais – Mt 17.21.

Por conversão pessoal e coletiva – Jl 2.12; Jn 3.6-7.

Por proteção – Ed 8.21.

Por quebrantamento – Sl 35.13.

Se tiver um problema de saúde como diabetes; na área cardíaca ou restrições médicas; recomendamos não jejuar. Mas, se estiver bem e desejar, orientamos:

Defina o tipo de jejum se será absoluto ou parcial.

Defina o dia e o período de jejum.

Avise o cônjuge ou familiar quando necessário.

Defina um ou mais locais para poder orar pelo propósito no período de jejum.

Comece com oração colocando o propósito do jejum diante do Senhor.

Procure ocupar-se o máximo que puder com as coisas espirituais como louvor, textos bíblicos, etc. Caso não tenha essas condições ore no começo e no encerramento do jejum.

Aproveite para colocar em dia algumas necessidades espirituais de confissão e intercessão.

É importante saber que no período do jejum estamos mais sensíveis a tudo que está ao nosso redor.

Que o nosso relógio biológico, mesmo não precisando de alimento, dará sinais nos horários que costumamos alimentar.

Que haverá desintoxicação alimentar e que isso poderá provocar dor de cabeça e tontura leve, principalmente por causa da cafeína.

Encerre o jejum com gratidão e adoração.

Ao alimentar-se depois de um período de jejum, comece com líquidos, alimentos leves e depois a alimentação mais sólida.

: se o jejum provocar qualquer alteração física intensa e preocupante, encerre o jejum, o Senhor entenderá. Ele já sofreu por nós. O jejum não é para sofrimento, mas para a santificação e algum propósito especial.

Quando aceitamos a Jesus, dissemos que a partir daquele instante, Jesus seria nosso Salvador e Senhor. Quando dizimamos ou ofertamos estamos dizendo que o Senhor é melhor que o dinheiro, sendo a nossa maior riqueza. E, quando jejuamos estamos dizendo, que Jesus é melhor que o alimento ou qualquer necessidade básica. Que a presença dEle é a necessidade mais básica para a vida – Mt 6.33. Que Ele é tudo para nós. Jesus e a Palavra de Deus nos sustentam – Ef 6.10 – Mt 4.4. Então, seja mais uma Ana em nossos dias, jejue de forma livre e espontânea, pelo simples prazer de esvaziar-se a si mesmo, ter uma fé confiante, encher-se da graça e perder-se numa íntima adoração a Deus.

Fonte: Ministério de Mulheres

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