“Eu era o pai dos necessitados…” (Jó 29.16)
Somos salvos pela graça, mediante a fé, sem a necessidade de obras. Todavia, povo de Deus deve promover o bem em qualquer circunstância. As boas obras não devem ser consideradas obras salvadoras, mas devem acompanhar os salvos, como resposta natural à gloriosa salvação de Deus. O impossível Cristo fez por nós, para que o possível nós fizéssemos. Jó é um lindo exemplo disso:
Livrava o miserável e socorria o órfão. “Pois eu socorria o pobre que clamava por ajuda, e o órfão que não tinha quem o ajudasse.” – v. 12
Fazia feliz a viúva – “O que estava à beira da morte me abençoava, e eu fazia regozijar-se o coração da viúva.” – v. 13.
Era justo em suas atitudes – “A retidão era a minha roupa; a justiça era o meu manto e o meu turbante.” – v. 14.
Colaborava com o deficiente físico – “Eu era os olhos do cego e os pés do aleijado.” – v. 15.
Era Pai dos necessitados e diligente em ajudar os outros – “Eu era o pai dos necessitados, e me interessava pela defesa de desconhecidos.” – v. 16.
Era intolerante com pessoas malvadas – “E quebrava os queixos do perverso, e dos seus dentes tirava a presa.”
Não dá para ficarmos de braços cruzados vendo outros sofrerem. O que temos, deve ser repartido. Não seria por isso que Jó era o homem mais rico do oriente e que depois da provação recebeu em dobro? A dor alheia deve ser assumida por alguém que vai morar no céu. Aliás, trazemos o céu à terra.
Quando colaboramos com o próximo vencemos o egoísmo, aplacamos a dor alheia, glorificamos a Deus, semeamos para o nosso futuro e pregamos o Evangelho.
Pense bem. Jó era Pai dos necessitados. Não há ao teu lado algum “filho” seu necessitando de algo?
Por: Pr. Elias Ferreira
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