Síndrome de dona Florinda

“A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente um Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” Filipenses 3:20

Existe um grande perigo ao interpretarmos mal esse versículo e tantos outros que nos dizem que nossa cidadania está nos céus. Obviamente que isso é um abençoado fato em nossas vidas, somos chamados a ter nossa permanência passageira neste mundo olhando com esperança para o futuro onde viveremos com Cristo num lugar maravilhoso que nos espera.

Porém ainda estamos aqui, e o fato de termos a cidadania dos céus já garantida não nos isenta de nossa responsabilidade terrena de fazermos a diferença num mundo onde a podridão aumenta e a escuridão toma conta de muitas vidas.

Jesus usa o exemplo do sal e da luz para nos deixar a par de nossa missão neste mundo. No capitulo cinco do evangelho de Mateus Ele nos ensina que devemos ser sal e luz para o mundo.

Somos aqueles que assim como o sal preserva a carne, devemos impedir o crescimento da maldade e da podridão nos homens. Como fazemos isso? Mantendo-se fiéis à mensagem que recebemos e fazendo com que o máximo de pessoas possíveis conheçam o amor transformador e regenerador de Cristo.

Também devemos ser aqueles que dão o sabor, que fazem a diferença no mundo em que vivem. Não mudaremos o mundo se antes não mudarmos nosso caráter e nossa própria realidade e, a de nossas casas, nossos bairros, nossas cidades e assim sucessivamente.

Também devemos ser luz para o mundo. Você pode se questionar dizendo, “mas eu sou apenas um, que diferença posso fazer?” Você pode fazer TODA a diferença em sua própria vida e na de muitas pessoas que vivem ao seu redor. Assim como até um simples palito de fósforo pode acabar com a escuridão a sua volta, podemos começar a mudar todo o mundo através do “pequeno mundo” que nos rodeia.

Como posso ser luz para o mundo então? Levando a mensagem do evangelho, aquela que é lâmpada para os pés e ilumina o caminho, aquela que é a VERDADE e que liberta a todos.

Síndrome de Dona Florinda é uma doença que acomete muitas igrejas atualmente. O sintoma principal é bem claro naqueles que estão infectados, pois eles insistem em dizer: “não me misturo com essa gentalha”.

Não podemos ser igrejas fechadas, não receptivas, não se importando com os perdidos, os sedentos e aqueles que estão longe da presença de Cristo.

Sal não faz diferença dentro do saleiro e luz não faz diferença se estiver escondida debaixo da mesa. Da mesma forma somos comissionados por Cristo a fazermos diferença no mundo em que vivemos.

Apesar de não sermos daqui, estamos aqui, e temos que saber que é nosso dever como cidadãos dos céus fazer nosso papel aqui na Terra. Pois Deus proporciona e deseja a salvação para todos, espera que nenhum dos Seus se perca. Creia nisto e foque na missão que Ele deixou.

“Da mesma forma, o Pai de vocês, que está nos céus, não quer que nenhum destes pequeninos se perca”. Mateus 18:14

Por: Ricardo Rodrigues

Fonte: Se liga na palavra

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