A boa mão de Deus

Ao findar mais um ano lembramos de Esdras e Neemias. A tarefa era urgente, enorme e perigosa. Mesmo assim, não mediram esforços e reconstruíram o altar do Senhor, os muros e as casas de Jerusalém. Superaram distâncias, inimigos e toda a falta de escassez. Demonstraram que para quem possui amor, fé e disposição não existe barreira ou desculpa.

Mas um detalhe nos chama a atenção nos dois livros destes irmãos do passado. É que reconheceram que além da capacidade humana estava a mão de Deus. Esdras disse:“… segundo a boa mão de Deus sobre nós…” – 8.18. E Neemias: “…a bondosa mão de Deus estava sobre mim” – 2:8. Um disse no plural, declarando a bênção de Deus no coletivo.  O reconhecimento do outro foi no singular, numa experiência pessoal. As duas são importantes, precisamos de experiência pessoal e coletiva. No mínimo e no máximo. Nos membros e no corpo. Devemos trabalhar na terra, porém, em sintonia com os céus, com “a bondosa mão de Deus”.

Para dizer como Esdras e Neemias é precisar estar consciente pela fé, amor e humildade: Que toda vitória deve ser tributada à bondade Divina, a “boa”. Que além da capacidade humana está o agir de Deus, a Sua “boa mão”. Que acima de tudo está envolvida a própria pessoa do Senhor, “a bondosa mão de Deus”.

Isto está claro para nós em todos os níveis da vida e da fé. A maioria, sem olhar promoção pessoal, despojando tempo e com o coração fiel construindo e reconstruindo a “nossa Jerusalém”. E, como Esdras e Neemias, reconhecemos que tudo foi resultado da bondosa e poderosa mão do Senhor.

Já vivemos a expectativa do próximo ano e com ele vem a responsabilidade da tarefa, do trabalho e da missão. De nós mesmos seremos incapazes de satisfazer plenamente às expectativas de Deus. Precisamos, como neste ano que finda, que a bondosa e graciosa mão de Deus permaneça estendida. Para que isto aconteça, precisamos fazer o que nos cabe e viver sob a vontade, à orientação, às ordens dEle.

Irmão (ã) e amigo (a), continue assim, fazendo alegremente a obra de Deus. Desta forma, a sua e a nossa vitória estarão garantidas na sublime, incomparável e maravilhosa “boa mão de Deus”.

Na paz do Senhor que excede todo entendimento.

Por: Pr. Elias Ferreira

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