A fé genuína

“Eu sei que o meu Redentor vive…” (Jó 19.25)

Há tantos tipos de fé no mundo que é difícil descrevê-las. Das mais simples às mais clássicas. Das que se aprendem popularmente às que são defendidas na base de conceitos filosóficos. Das que promovem a vida, às que promovem à morte. O certo é que o tema sempre é fascinante. Com Jó, entretanto, aprendemos a fé genuína.

A fé genuína é elucidativa – “Porque”. Este tipo de fé jamais é complicada, misteriosa, “labirintosa” ou promotora de qualquer confusão. Ao contrário: É definida, útil, clara, descomplicada e prática.

A fé genuína é pessoal – “eu”. Jamais a fé deve ser apadrinhada, terceirizada ou coletiva. A experiência com Deus deve ser singularizada, Ou seja, individualmente devemos ter a nossa experiência por mais que os testemunhos e os ajuntamentos sejam por demais essenciais e estimulantes.

A fé genuína é consciente – “eu sei”. A fé pode ser despertada primeiro no coração, no emocional e depois atingir o racional. Mas jamais pode ser vivida apenas no emocional. Pode ser vista no físico, contudo, deve estar agasalhada no mais profundo do nosso ser, onde nada ou ninguém possa roubá-la. Ela deve atingir a estrutura mais íntima, o nosso espírito.

A fé genuína é retentora, conquistadora ou possessiva – “o meu”. A fé que não retém nada e é levada ao sabor das circunstâncias não é genuína. A genuína suporta toda e qualquer adversidade, pois ao invés de ser senhora do destino é uma aluna exemplar.

A fé genuína não se julga autossuficiente, mas é dependente de um salvador – “Redentor”. O Patriarca, embora tivesse uma moral ilibada dependia de alguém que o salvasse, o libertasse, o redimisse, o justificasse, pagasse a sua dívida espiritual. Pela fé ele via Jesus que morreria por ele e o salvaria.

A fé genuína aponta para um salvador real e vivo – “vive”. De que vale um salvador inoperante e morto. O Redentor de Jó era vivo, ativo, capaz de intervir no tempo certo. Foi por isso que o túmulo não deteve o Filho de Deus que ressuscitou triunfante no terceiro dia. Não é sem razão que o nome de Jesus possua tanto poder. Que hoje, mais e mais, pessoas se aproximem de Cristo para uma mudança de vida.

Independentemente da situação pessoal, caminhemos e cresçamos na verdadeira fé. Porque além das vitórias terrenas alcançaremos a eternidade.

Por: Pr. Elias Alves Ferreira

Fonte: Sou da Promessa

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