Estamos juntos novamente, em mais uma dica de pai para pai.
Permita-me compartilhar mais uma experiência pessoal. Certa vez minha esposa precisou viajar por uns dias e tive que desempenhar o papel de pai e mãe das minhas duas filhas.
Bem, no segundo ou terceiro dia, insisti com uma delas, por várias vezes, para que se aprontasse para ir à escola, mas ela me ignorava.
Confesso que fui ficando cansado e irritado. Finalmente, ameacei-a com consequências e ia começar a ficar com raiva quando uma pergunta surgiu em minha mente: Por que motivo minha filha estaria agindo assim, pois sempre foi tão obediente?
Deduzi que deveria haver um motivo específico para seu comportamento e perguntei a ela: “Você está com muitas saudades da mamãe, não é?”
As defesas da minha filhinha desabaram. Ela começou a chorar e correu para meus braços.
Depois de ficar um tempo chorando abraçada comigo, disse a ela que também sentia falta da mamãe.
Ela se consolou, se acalmou, olhou para mim e disse: “Vamos papai, precisamos ir”. Vestiu-se, foi para a escola e ficou tudo bem.
O comportamento de uma criança geralmente contém uma mensagem. Os pais precisam avaliar a dor para descobrir se ela é resultado de uma frustração ou de uma necessidade ou sofrimento.
No caso específico, a dor de uma necessidade estava afetando o comportamento da minha filha e, se eu agisse apenas pensando nos limites, isso a teria desencorajado. Era mais uma falta e necessidade da mãe do que querer me desafiar.
Bastou um pouco de observação de minha parte, e fazer uma pergunta. Que tal observarmos e dialogarmos mais com nossos filhos?
Falei, de pai para pai.
Fonte: Lagoinha
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