Nova história!

João 1.1,14 “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós”.

Ontem teve a apresentação de um bebê na igreja. Coisa linda de se ver. Tanto a cerimônia quanto o bebê. Mãos gorduchas. Pequenino. Indefeso. Vida que começa. O Autor da vida gerando uma nova vida. Ele também um dia foi gerado e nasceu entre nós. Ele era Deus e se fez homem. Por quê? Simplesmente por amor.

Mas quem é o Verbo? O Verbo é Jesus Cristo, a expressão eterna e definitiva de Deus. No Antigo Testamento, Deus falou ao mundo para a existência; no Evangelho, Deus proferiu sua palavra final através do Verbo vivo: Jesus Cristo. João declara que Jesus era o agente divino responsável por toda a criação. “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez” (João 1.3).

Jesus, que também um dia nasceu em forma humana; como toda criança chorou e alimentou-se nos seios da mãe. Cresceu brincando com os apetrechos do pai na carpintaria, onde também aprendeu a profissão de carpinteiro. Quantos pregos na madeira! E o meu Jesus veria mais tarde os pregos rasgando sua carne. O Autor da vida doando-se para gerar vidas. Vidas eternas. Mas não teve medo. Nem tampouco voltou para trás. Simplesmente aceitou e obedeceu.

E cada vida que surge é um livro a ser escrito. O Autor inicia a história de cada um, mas cada vida escreverá seu final. À minha imagem os farei. “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gênesis 1.26ª). E o Autor continua: “Vocês também serão como eu. Vão rir. Vão brincar. Mas não morrerão porque lhes darei o direito da vida eterna. E cada um de vocês escreverá sua história”.

Talvez achássemos mais fácil que Deus devesse ele próprio escrever nossa história. Seria mais simples e seguro. Não correríamos o risco de errar. Mas não seria amor. Amor só é amor quando há opção. Escolha. Livre arbítrio. Quando escolhemos o que queremos para nós. Deus ofereceu a Adão o direito de escolher. Comer ou não o fruto do bem ou do mal: “E o Senhor Deus ordenou ao homem: Coma livremente de qualquer árvore do jardim, mas não coma da árvore do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá” (Gênesis 2.16-17).

Jesus também fez sua escolha. Ele simplesmente colocou-se nas encruzilhadas da vida e da morte, e escolheu: morte para Ele e vida para nós! Ele conhecia bem o peso da sua decisão. Podia parar. Mas não o fez. Como poderia não amar, sendo Ele próprio amor? Assim escolheu a vida, embora essa significasse a morte para Ele. Desse modo completa sua história. Coroa de espinhos, pregos e uma lança na carne. Uma pedra que rola sobre o túmulo. Uma pedra removida. Ressurreição. E começa uma nova história!

A graça seja com todos vocês. Amém!

Por: Antônia Vieira de Lima Oliveira

Fonte: Sou da Promessa

Sem comentários