Hoje, mundialmente comemora-se o natal. É correria para a maioria das pessoas. Presentes, ceias especiais, reuniões de famílias e todos esperam harmonia, alegria e festa. Gostaria de aproveitar o ensejo deste dia e meditar no nascimento de Cristo. Afinal, não é Ele o aniversariante?
Os Pastores estavam no campo e tiveram uma gloriosa visão “De repente, uma grande multidão do exército celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor“ – Lucas 2.13, 14.
A humanização de Jesus deve ser motivo de glorificação a Deus. A humanidade estava distante do paraíso, do plano original, do Criador. Deus prepara então um presente para o mundo perdido, seu filho Jesus. Não nasceu no palácio do Rei Herodes em Jerusalém, mas na humilde estrebaria de Belém. Não cercado de tecidos finos, mas de palha. Não na presença de ilustres súditos, mas dos animais. Mas não poderia ser melhor: Criador e criaturas juntos. Era a concretização da profecia de Isaías que haveria “o Emanuel – o Deus Conosco”. O Criador não veio apenas fazer uma inspeção em suas criaturas, mas para dar solução aos seus problemas. Em sua humanização Jesus viveu verdadeiramente como cada um de nós, sentindo todas as nossas dificuldades e fez mais, realizou na Cruz o que jamais alguém pode fazer: a libertação dos nossos pecados. Ao ressurgir ao terceiro dia, nos enche de esperança de estarmos também com Ele em glória eterna.
Ao lado de Jesus podemos desfrutar a verdadeira paz. O maior dos presentes é a paz interior, a paz completa. Esta paz não foi feita por tratado político, mas com o precioso sangue de Jesus. Passamos nesta vida por lutas e dificuldades, mas nada é maior que o Filho de Deus. Para as doenças Ele é o Médico dos médicos, para as causas impossíveis Ele é o maior dos Advogados. Para as maiores intervenções Ele é o Rei dos Reis. Para as maiores lutas Ele é o Senhor dos Exércitos. Para o problema da morte Ele é o Pai da Eternidade. Para as inquietações interiores Ele é o Príncipe da Paz.
É preciso então O querer bem, abrir-se para Cristo. Deixe Jesus nascer não apenas um dia por ano em sua vida, mas, os 365 dias. E porque não todas as horas e minutos?
Presenteie seus amigos, seus familiares, mas não se esqueça de Jesus. Não com um presente comprado nas vitrines da vida. O melhor presente é você mesmo, do jeito que está, com o seu coração. Não olhe apenas para os lados, olhe para cima.
Se isto for feito, com certeza, o cântico dos anjos se repetirá. Não sozinhos, mas com sua voz unida ao coral. Não afinada por algum maestro humano, mas por aquele que foi, é e sempre será o Senhor para sempre.
Por: Pr. Elias Ferreira
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