Receita de Jesus para um casamento feliz

Houve uma crise nessas bodas para as quais Jesus foi convidado. O costume daquele tempo era oferecer o melhor vinho no início da festa e depois trazer o vinho inferior. Quando Jesus transformou a água das seis talhas de pedra no melhor vinho daquela época, os convidados ficaram estupefatos. Não era o costume do povo. Foi a primeira lição para o casal e para a humanidade. Em nossos dias os casais trazem o bom vinho no início do casamento… e depois começam as decepções e os problemas. Cristo queria ilustrar que, com Ele, o casamento é bom no início, mas será ainda melhor no fim. Daremos uma receita para a felicidade no casamento, baseada nesta história.

A primeira talha é a TALHA DO AMOR. O amor é a essência de um casamento feliz. A atração física é temporária. A aparência e a beleza não são bases de um casamento feliz. O amor verdadeiro se baseia em entendimento mútuo, congenialidade e afinidade espiritual. O amor é também baseado em respeito e admiração para com o companheiro.

Quando ambos se respeitam e se admiram, temos um ótimo fundamento para o casamento.

Quando estamos com Cristo não há temor, e sim amor. Deus dará a capacidade para amar. Fora de Cristo não pode haver amor real, profundo e divino entre duas pessoas. Sim, podemos nos amar, mas quando entregamos nossa vida a Cristo, Deus derrama em nosso coração uma nova capacidade para amar, uma dimensão profunda jamais conhecida.

Robert Burns fez um novo capítulo para I Coríntios 13, parafraseando-o da seguinte maneira:

“Meu lar pode tornar-se maravilhoso pela riqueza do mundo, mas se não tiver amor será uma concha vazia. Meu lar pode ser o encontro dos espertos e o lugar de reunião dos sábios, mas se não tiver amor será apenas uma casa barulhenta. Meu lar pode distribuir cartões de boas-vindas a estadistas, meu lar poderá ser lugar do aperfeiçoamento de toda a humanidade, mas se não tiver amor, sua influência logo desaparecerá. O espírito de um lar verdadeiro é muito paciente, muito benigno, não conhece ciúmes, não desfila em paradas, não tem ares de soberba, nunca é rude, nunca é egoísta, nunca se irrita, nunca se ressente. Nunca se alegra quando a tristeza invade outro lar; é feliz e cheio de bondade; sempre cuidadoso para não falar com os outros sobre a intimidade do lar, sempre ansioso para crer o melhor, sempre esperançoso, sempre suportando! O lar nunca desaparecerá. As civilizações serão substituídas; o conhecimento tornar-se-á obsoleto e as instituições cessarão. Porque agora conhecemos um pouco e vemos um futuro bruxuleante, mas quando o espírito do lar verdadeiro dirigir os negócios da Terra, então será estabelecido o reino perfeito de Deus. Agora, pois, a fé, a esperança e o amor permanecem para sempre em nossos lares, estes três, porém, o maior deles seja o amor!”

Devemos encher a talha do amor até a boca para que nunca falte o amor verdadeiro em nossos lares.

Fonte: Novo Tempo

Sem comentários