Encantado

“Dize-me com quem andas e dir-te-ei quem és”, diz o ditado popular. Será a influência das companhias tão forte a ponto de modificar o caráter de uma pessoa? Para o bem ou para o mal? Será esse fenômeno tão concreto e visível que tenha sido destilado em sabedoria resistente ao desgaste dos séculos? Creio que sim, e que também é verdadeiro: “Dize-me com que deus andas e dir-te-ei quem és”. Ou seja: “Somos parecidos com o deus que adoramos”. Inclusive, se somos adoradores nominais, displicentes, formais ou apenas “frequentadores”, certamente nosso “caráter cristão” refletirá essas características devocionais. Será, então, apropriado usar a expressão “mau-caráter espiritual” ou dizer que alguém tenha “um problema de caráter” no que toca à religião? Meu pensamento é, também, que sim. Acredito que haja uma simetria entre os processos relacionais humanos e dos humanos com a divindade.... ...

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