Um amor para declarar

As listas de filmes de amor, para se assistir nesta época, estão em vários sites. Hoje mesmo dei de cara com uma. Alguns mais antigos, como “Um amor para recordar” (2002). Outros, nem tanto, como “A culpa é das estrelas” (2014). Muitos deles contêm cenas e falas que não saem da mente de quem os assistiu . Eu mesmo ainda me lembro das falas de certo casal nas cenas do início e do final de um filme de 1993:

Ele: Eu já te disse que te amo?

Ela: Não.

Ele: Eu te amo.

Ela: Ainda?

Ele: Sempre.

Antes se dizia “eu te amo” a torto e a direito. Lembra dessa época? Os tempos agora, tempos em que se multiplica a iniquidade, são outros. Sabe-se de casais que estão juntos faz tempo, mas nunca se ouviu da boca deles um “eu te amo”. E se uma das partes, por alguma razão, quiser saber o motivo disso, a outra sem muito rodeio dirá: “Eu não digo, mas você sabe, pelo que faço, que sinto amor por você”.

A partir do que está dito em I João 3:18, “não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade”, muitos pensam que Deus é contra o amor verbal. O amor, de fato, não pode ficar apenas no nível da fala. Tem que ir além do “eu te amo”. Mas, por outro lado, não se pode negar que dizer “eu te amo” faz parte do ato de amar. Se é assim, que tal dizer “eu te amo” para quem você ama?

Por Genilson Soares da Silva

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