Analfabetismo Funcional Bíblico

Este tema está sendo muito discutido nas escolas seculares ultimamente. Estamos nos referindo às crianças que frequentam as escolas, mas saem delas sem saber ler ou entender aquilo que estão lendo.

Hoje quero alertar sobre este perigo voltando os olhos para o ensino bíblico nos lares e na igreja, como mostra o livro de Gilberto Celeti: “A E I O U”.

Muitas crianças frequentam as escolas bíblicas ou crescem em lares cristãos sem adquirir conhecimento suficiente de Deus, de Cristo, sem consciência do pecado e da Salvação. São crianças que não conseguem mudar suas atitudes para melhor, pois não conhecem as escrituras e não experimentam como é a vida com Deus.

Na educação infantil bíblica, há muitos que fazem o trabalho de forma superficial, sem qualidade, não aproveitando o tempo para o ensino das verdades e princípios bíblicos, pessoas que não aproveitam o pouco tempo que tem para falar de Cristo, aquele que é capaz de mudar os corações e vidas.

Nós, como pais e educadores, precisamos repensar o ensino. Estamos ainda no começo do ano, temos oportunidade para trabalhar com os currículos, criando-os ou refazendo-os para que o mesmo problema do analfabetismo funcional não ocorra também nas igrejas.

Uma boa pergunta para começarmos a pensar no assunto é: O que estamos fazendo para educar esta geração? As nossas crianças estão sendo levadas a pensar, a saber escolher ou se estamos deixando a mídia influenciar nossas crianças?

Vamos questionar até que ponto certas tecnologias ajudam ou atrapalham no processo do pensamento crítico e da criatividade. Questionar o ensino religioso voltado mais para o emocional, para a busca do bem-estar e da felicidade a qualquer preço, a falta de interesse na Escola Bíblica, o material sem conteúdo que se usa com as crianças, a preocupação exagerada com o entretenimento e o lúdico sem conteúdo.

Vamos questionar como usamos os 60 minutos de aula para ensinar as verdades da Palavra de Deus. Transmitimos as lições bíblicas de maneira cronológica, fazendo sempre um roteiro a seguir para não incorrer em repetições cansativas? Incluímos lições doutrinárias, desafios missionários e histórias que incentivem mudança de atitude? Falamos de Cristo, como Filho de Deus, seu poder, morte e ressurreição?

Devemos alertar alguns pais que não tem mais tempo para seus filhos por causa de seus afazeres diários? Devemos questionar alguns líderes infantis que servem somente de babás? Devemos questionar alguns líderes, pastores e presbíteros que consideram a criança como um grande problema nos cultos?

Devemos questionar se estamos ensinando para nossas crianças que Jesus Cristo é o caminho e se estamos contando a elas sobre a grandeza de Deus, o Seu poder e as Suas maravilhas. Se não deixarmos a criança vir a Cristo, o resultado será uma geração rebelde, teimosa, infiel a Deus e descrente.

Quando vamos acordar? Vamos mudar essa realidade?

Homens e mulheres que amam ao Senhor, vamos influenciar a nova geração, mudando a maneira de lidar com as crianças em casa e na igreja. As crianças devem ser o centro das atenções e dos investimentos (2 Timóteo 3:15). O período da infância passa muito rápido, vamos aproveitá-lo para o ensino e desenvolvimento espiritual. (Provérbios 22:6; Salmo 78: 3-4; Marcos 10: 14-16; Mateus: 18: 10-14; Juízes 2: 10-11; Mateus 18: 2-6). Vamos fugir do analfabetismo funcional bíblico.

Sugestão de leitura: “A E I O U- Cinco Atitudes Essenciais para ganhar as crianças para Cristo” Gilberto Celeti – APEC gráfica e editora Serrana Ltda.

Fonte: Ensino Infantil Num Clique

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