João 13.5 “Depois disso, derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a toalha que estava em sua cintura”.
Neste último sábado, tivemos em nossa igreja um momento grandioso. Fomos agraciados com o batismo nas águas de alguns novos irmãos e em seguida a ceia. Passamos momentos inarráveis na presença do Senhor e de toda a igreja. Esta estava em festa e se regozijava com a alegria proporcionada a todos os presentes. Depois do batismo deu-se início a ceia. Fiquei meditando sobre a mesma. Jesus estava há pouco tempo da crucificação e participou com seus discípulos da última ceia. Também estava presente Judas Iscariotes que o haveria de trair. Jesus se levanta, mas nada diz. “Assim, levantou-se da mesa, tirou sua capa e colocou uma toalha em volta da cintura. Depois disso, derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a toalha que estava em sua cintura” (João 13.4-5). Incrível, Jesus o filho de Deus, o próprio Deus, estava disposto a se ajoelhar diante dos seus discípulos para lhes lavar os pés. Aqueles pés calosos. Sujos. Encardidos. Jesus lavando-os.
Pedro foi o primeiro a repreendê-lo. “Senhor, vais lavar os meus pés”? (João 13.6). Achamos impossível ver nosso Rei agindo como servo. Deus, com os joelhos no chão, curvado, lavando aqueles pés. Queremos ver Deus apenas sendo louvado, glorificado no seu trono de glória. Vê-lo se dobrando. Envergando-se diante de pecadores. Por quê? Para que façamos o mesmo. Ensinando-nos que somos iguais. Ninguém é mais do que ninguém. Podemos ocupar cargos relevantes, ter altos salários, mas na vida espiritual somos iguais. Todos. Brancos e negros. Altos e baixos. Bonitos e feios. Será que não aceitamos que Deus tenha lavado aqueles pés, porque não queremos fazer o mesmo? Somos quebradores de promessas. Somos amigos tão somente de tempo bom. Como pode Deus ser tão gentil conosco? Como pode Deus se ajoelhar diante de nós e lavar os nossos pés? Ao lavar os pés dos discípulos, Ele também lava os nossos.
Somos também participantes da história. Somos lavados não da sujeira, mas dos nossos pecados. Quer maior sujeira do que os nossos pecados? “Se eu não os lavar, você não terá parte comigo” (João 13.8b). Ser lavado por Jesus é colocar as partes mais sujas de nossa vida em suas mãos. Mas entenda uma coisa: a água do Servo só chega quando confessamos que estamos sujos. “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós” (I João 1.8). Todos pecamos. Todos estamos sujos. Nunca seremos capazes de lavar os pés dos irmãos até que permitamos que Jesus lave os nossos.
A Ele seja toda glória para sempre. Amém!
Por: Antônia Vieira de Lima Oliveira
Fonte: Sou da Promessa
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