Lidando com as emoções

Raiva, medo, ansiedade, alegria, tristeza são alguns de nossos estados emocionais. Por serem reações inesperadas a situações ou pessoas, nos assustamos às vezes com suas expressões, tanto físicas, quanto gestuais.

Quantas vezes temos dificuldade em lidar com o conflito e com nossas emoções! “Por que fui falar aquilo naquela hora?”; “Por que tive medo e me calei?”. E vários outros porquês nos acompanham quando ponderamos sobre nossas reações emocionais.

Por vezes negamos nossas emoções,  em outros momentos as superenfatizamos, e, em outros conseguimos expressar com clareza e segurança aquilo que sentimos. Essa última possibilidade é mais rara. Geralmente fugimos delas por meio de falas otimistas, de trabalho, de exercícios físicos, de leituras, de filmes, ou ainda em nossos momentos devocionais. Quantas vezes não tentamos escondê-las até de Deus, como se Ele não nos conhecesse, como destaca o Salmo 139!

Aprendemos a reprimir nossas emoções com família e adultos significativos ou a moralizá-las, atribuindo-lhes  juízo de valor (boa, má, positiva, negativa). Não podemos nos esquecer de que as emoções são importantes em nossos processos comunicativos, colaboram em nossa sobrevivência e na tomada de decisões.

Elas controlam impulsos, interpretam nossos sentimentos e os do outro, nos ensinam a lidar com relacionamentos, a ter bom desempenho no trabalho, a preservar a saúde e o bem-estar. Clara Feldman em seu livro: Encontro (2004), destaca que diante de situações complicadas ou impasses, na formação de família “é o repertório emocional que conta para garantir a sobrevivência da espécie humana” (FELDMAN, 2004, p.60).

Uma pessoa com inteligência emocional se conhece, é empática, é perseverante e busca se relacionar bem com outros e lidar com o conflito. Ou seja, tanto busca se conhecer melhor, como também ao outro. Como lidar com as emoções? Inicialmente precisamos saber quem somos, para aprendermos a expressar nossos pensamentos e no melhor momento. Também é fundamental assumirmos a responsabilidade por nossas emoções, sem prejulgá-las. E, por fim, no contato com o outro, nos abrirmos para os feedbacks sobre nossas posturas emocionais.

Fonte: Lagoinha

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