Órfão nunca mais (1)

“Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês.” (João 14.18)

Uma das experiências mais dolorosas da vida humana é quando perdemos pessoas queridas, principalmente os pais. Mais profunda ainda é a perda quando o filho ainda não possui completamente o caráter e a personalidade.

Jesus havia chamado cada um dos discípulos. Durante três anos e meio, havia também cuidado de todos os detalhes para que tivessem um crescimento saudável em termos de vida espiritual. Sermões, parábolas, orações, sinais milagrosos e até mesmo exortações para que estivessem preparados para o glorioso ministério de estabelecer o Reino de Deus. A cruz aproximava. Ele seria arrancado do meio deles e seria colocado como espetáculo para alguns, porém, para os seus, o remidor do maior mal que alguém possa sofrer, o pecado. E isto seria com o pagamento pelo derramamento do Seu precioso sangue. E por mais que os havia alertado pela necessidade dEle passar pela cruz, o momento seria muito difícil. Jesus então fala sobre a ação do Espírito Santo na vida deles. E numa de Suas expressões, deixa claro: “Não os deixarei órfãos”.

A orfandade pode produzir a falta de referencial. Os pais são modelos em tudo para os filhos. Sem os pais, os filhos podem ficar sem alvos, sem objetivos, alguém para espelhar a vida. O Espírito Santo após nos convencer do pecado, da justiça e do juízo, (João 16.8) nos coloca nos braços de Jesus para que este nos torne em referencial (modelo) de vida. “Quando vier o Conselheiro, que eu enviarei a vocês da parte do Pai, o Espírito da verdade que provém do Pai, ele testemunhará a meu respeito.” João 15.26.

A orfandade pode produzir a falta da vida social. Muitos lugares são importantes, mas nada substitui o ambiente familiar. É no seio da família que aprendemos os valores sociais e os limites alheios. Quando alguém diz sim a Jesus, o Espírito Santo nos insere numa família que possuí variados nomes como “Corpo de Cristo” e “A Igreja de Deus”. Efésios 2.19 nos mostra de forma íntima como passamos a ser denominados – “Portanto, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus”.

Por: Pr. Elias Alves Ferreira

Fonte: Sou da Promessa

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